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Strauss-Kahn depõe sobre ligação com orgia

Polícia investiga participação do ex-líder do FMI em festas pagas por uma empresa

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), foi detido para interrogatório ontem, em Lille, norte da França. Segundo a promotoria, ele pode ficar detido para interrogatório por até 96 horas.

A polícia investiga a participação dele em orgias em hotéis de luxo de Paris e Washington, que teriam sido pagas com recursos da construtora Eiffage. O caso é chamado de "Carlton", em referência ao hotel que seria usado como centro de operações da rede de prostituição.

Contratar prostitutas não é ilegal na França, mas Strauss-Kahn pode ser indiciado se for concluído que ele foi cúmplice em casos de prostituição e que sabia que as mulheres eram pagas com dinheiro da empresa.

Em entrevista à rádio Europe 1, em dezembro, um dos advogados de Strauss-Kahn ironizou a ideia de que ele soubesse que eram prostitutas. "Ele poderia facilmente não saber. Nesse tipo de festa, você nem sempre está vestido. Desafio você a distinguir uma prostituta de outra mulher quando elas estão nuas", disse Henri Leclerc.

A Eiffage já demitiu um executivo suspeito de usar fundos para bancar os encontros e a polícia prendeu oito suspeitos de ligação com o caso -dois deles empresários próximos do ex-líder do FMI.

Strauss-Kahn renunciou ao comando do órgão em maio do ano passado, depois de ser acusado de estuprar uma camareira em um hotel de Nova York. Ele foi liberado da acusação, mas o caso acabou com suas chances de concorrer à Presidência da França.

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