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Desemprego na zona do euro cresce pelo 7º mês consecutivo

Liderada pela Espanha, taxa subiu em 9 países que usam a moeda única em janeiro e chegou ao recorde de 10,7%

Seguro-desemprego recua nos EUA para o menor nível em quatro anos; na China, setor industrial se expande

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Com o desemprego na zona do euro subindo pelo sétimo mês consecutivo, a taxa de pessoas sem trabalho voltou a bater recorde na região, que ainda enfrenta mais uma vez o problema da inflação.

Liderada novamente pela Espanha, a taxa de desemprego nos 17 países que usam o euro subiu em janeiro para 10,7%, ante 10,6% no último mês de 2011 -no começo do ano passado, estava em 10%.

A Espanha tem taxa de 23,3%, mas o problema não está restrito ao país: das 15 nações que divulgaram dados de janeiro, o desemprego cresceu em nove.

A situação contrasta com a dos EUA, onde o desemprego vem caindo (ainda que siga alto para os padrões locais) e a busca por seguro-desemprego recua. Na semana passada, atingiu o menor patamar desde março de 2008.

Além do desemprego, o consumidor europeu enfrenta o desafio do aumento dos preços. A inflação subiu para 2,7% em fevereiro, após dois meses de queda.

E a crise da Grécia, principal foco de tensão do bloco, ganhou um novo capítulo ontem, com os ministros das Finanças da zona do euro decidindo, em Bruxelas, adiar outra vez a liberação do pacote de € 130 bilhões (R$ 297 bi).

Eles disseram que a Grécia ainda não cumpriu todas as demandas exigidas e, além disso, esperam o sucesso do programa de troca, com os credores privados, dos papéis do país por outros com valor nominal 53,5% inferior.

Em rara boa notícia para o bloco, um órgão internacional disse que, por ora, detentores de seguro contra calote da Grécia não receberão pagamento pela reestruturação da dívida, indicando que não classificam os termos da troca como calote nos investidores. É a primeira manifestação da Associação Internacional de Swaps e Derivativos, que frisou que a situação grega continua "evoluindo".

CHINA

Já o índice industrial da China subiu de 50,5 pontos para 51 (dado acima de 50 pontos mostra expansão), mostrando uma recuperação ainda que modesta do segmento, que sofre com a menor demanda externa.

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