Síria diz que irá permitir visita de enviados da ONU

O regime sírio acenou positivamente ontem à comunidade internacional ao anunciar que permitirá a entrada de observadores no país.

Damasco concordou em receber Kofi Annan, enviado da ONU e da Liga Árabe. Ele deve chegar à Síria no sábado.

O governo também disse ter aceito a visita de Valerie Amos, chefe de operações humanitárias da ONU, que deverá ocorrer amanhã. Na semana passada, ela disse ter tido a entrada negada.

A China, por sua vez, deve enviar hoje o ex-embaixador Li Huaxin à Síria. O país propõe à ONU um plano de seis pontos para a Síria, entre eles, que o Conselho de Segurança se atenha "às normas básicas, governando as relações internacionais".

Apesar dos acenos, o regime do ditador Bashar Assad dá continuidade à repressão contra a população civil. Ontem, ativistas relatavam ao menos 15 mortes.

Desde o início da revolta, teriam morrido mais de 7.500, segundo a ONU. A organização disse que, desde o fim de semana, mais de 2.000 pessoas cruzaram a fronteira para o Líbano, fugindo do conflito.