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Enviado especial da ONU deixa Síria sem obter cessar-fogo

Kofi Annan afirmou, porém, que mantém otimismo; ataques prosseguem no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Kofi Annan, deixou o país ontem, após dois dias de visita, sem obter um cessar-fogo do ditador Bashar Assad.

Forças militares do regime continuaram com ataques contra as áreas da oposição e entraram em confronto com rebeldes por todo o país.

Annan buscava um cessar-fogo imediato que permitisse a entrada da ajuda humanitária e também o início de um diálogo que pudesse encontrar uma solução política para o conflito.

"O primeiro passo é parar com as mortes, a tristeza e o abuso que estão acontecendo agora, para então ter tempo para um acordo político", afirmou Annan. "Vai ser difícil, mas temos esperanças."

Porém o ditador sírio disse ao ex-secretário-geral da ONU que uma solução política é impossível enquanto "grupos terroristas" estiverem ameaçando o país, segundo a agência de notícias estatal da Síria.

Ontem, forças do regime bombardearam a cidade de Idlib, no norte sírio, como parte de uma campanha lançada no sábado para combater esse reduto da oposição na fronteira com a Turquia.

Segundo ativistas, pelo menos 16 pessoas foram mortas em Idlib e outras 25 em ataques ao redor do país.

O aumento da violência tem provocado a fuga de milhares de pessoas em direção à Turquia -cerca de mil apenas na semana passada, segundo autoridades turcas.

De acordo com a ONU, mais de 7.500 pessoas morreram desde o início dos conflitos na Síria, há um ano.

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