Visita de Dilma prevê assinatura de acordos

Enquanto Dilma Rousseff e Barack Obama estiverem conversando na Casa Branca hoje, seus governos estarão assinando convênios para ampliar a relação bilateral.

No topo, está um memorando para ampliar a cooperação em aviação, a ser assinado pela secretária de Estado Hillary Clinton e o chanceler Antonio Patriota.

Em um momento em que a brasileira Embraer viu a licitação que venceu para vender 20 jatos a Washington ser cancelada e que a americana Boeing reduz sua esperança de vender caças a Brasília, porém, o memorando traz apenas uma promessa de estreitar laços.

Também serão assinados entendimentos para cooperação estadual e municipal e em segurança alimentar, ambiente, ciência e tecnologia.

O único acordo com efeito imediato, entretanto, é o que reconhece a cachaça como produto brasileiro e permite, assim, que só o aguardente de cana produzido no país use o nome _uma espécie de "denominação de origem controlada", conquistada após 11 anos de negociação.

Dilma chegou no fim da tarde de ontem a Washington e foi direto encontrar 23 empresários brasileiros que atuam nos EUA. Hoje, conversará com executivos no chamado "Fórum de CEOs", antes de falar a 600 pessoas na Câmara de Comércio.

Indagada sobre sua expectativa para a reunião com Obama que ocorre no final da manhã de hoje, respondeu apenas: "É ótima".

Com a presidente, vieram Patriota e outros seis ministros: Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria), Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia); Aloizio Mercadante (Educação); Aguinaldo Ribeiro (Cidades); Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação).