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Opositor vira alvo em atos sobre golpe na Venezuela

Capriles é "fascista", afirmam ministros

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ministros do governo Hugo Chávez transformaram ontem seus discursos pelo décimo aniversário do fracassado golpe de Estado contra o presidente venezuelano em 2002 em ato contra o candidato da oposição à Presidência, Henrique Capriles.

O chanceler Nicolás Maduro chamou Capriles e seu chefe de campanha, o ex-prefeito Leopoldo López, de "mauricinhos, veadinhos e fascistas". Antes, a ministra da Juventude, Maripili Hernández, também havia chamado o oposicionista de "fascista".

O ato, televisionado, ocorreu diante da Embaixada de Cuba, em Baruta, um dos municípios que formam Caracas.

Durante o golpe de 2002, a representação sofreu assédio de antichavistas. Capriles, então prefeito de Baruta, usou uma escada para entrar na embaixada. Segundo ele, a ideia era mediar o conflito -ele ficaria preso por três meses por conta do episódio.

De volta a Caracas anteontem após mais uma sessão de radioterapia em Cuba, Chávez não participou de atos públicos ontem. O mandatário previa receber ontem o presidente do Uruguai, Pepe Mujica, com quem deve ir hoje a Cartagena, na Colômbia, para a Cúpula das Américas.

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