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Empresas temem convulsão social por crise política

DE SÃO PAULO

Ao menos duas multinacionais instaladas na Venezuela iniciaram medidas para proteger seus funcionários estrangeiros em eventuais episódios de convulsão social em caso de "ausência" do presidente Hugo Chávez e nas eleições de outubro.

Num termômetro da incerteza com respeito ao estado de saúde de Chávez, que se trata de um câncer em Cuba, uma empresa do setor de infraestrutura convocou seus funcionários não venezuelanos para um curso sobre o que fazer se ocorrem situações de instabilidade política que derivem em violência.

Segundo um funcionário que participou da explanação, entre as orientações está guardar comida e água para 15 dias e evitar permanecer sozinhos em casa -ele falou em condição de anonimato, porque sua empresa tem contratos com o governo Chávez.

Funcionário de outra companhia ouvido pela Folha disse que a empresa está reservando passagens para garantir que o grupo de estrangeiros esteja fora da Venezuela dias antes e após a eleição presidencial de outubro.

O governo não revela detalhes da doença de Chávez. O mandatário, porém, tem alimentado o discurso "Chávez ou o caos", dizendo que só ele garante a estabilidade.

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