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Onda de revoltas

ONU amplia missão de monitores para supervisionar trégua na Síria

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou ontem ampliar de 30 para 300 os monitores não armados da missão para supervisionar o frágil cessar-fogo na Síria.

O documento, aprovado por unanimidade, pede ainda o cessar imediato de toda a violência no país.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, terá autoridade para decidir quando enviar os observadores adicionais, com base na evolução do cessar-fogo adotado em 12 de abril.

Uma primeira equipe, com sete observadores, está na Síria há cerca de uma semana para negociar os termos da missão com o regime. Apesar da redução dos grandes bombardeios, a oposição registra ataques diários e violência crescente.

Após três vetos do regime, a equipe da ONU visitou ontem a cidade de Homs, epicentro da revolta, e se encontrou com o governador local.

Ativistas afirmaram, contudo, que o governo interrompeu os ataques pouco antes da chegada dos monitores, para forjar o cessar-fogo, e os retomou depois.

Na véspera, ao menos 12 morreram em confrontos na cidade.

"Esta muito claro que o governo sírio pode parar a violência quando quiser", disse o ativista Walid al Fares à rede de TV Al Jazeera. "Gostaríamos que eles [monitores] pudessem viver conosco, para que a paz durasse."

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