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Concorrente tem loja e escola fechadas

DA ENVIADA ESPECIAL A OAKLAND

No centro de Oakland, um bairro ganhou o apelido de "Oaksterdam", trocadilho com Amsterdã, graças aos empreendimentos da maconha do ativista e empresário Richard Lee, que incluem escola, museu, loja e revista.

Mas o futuro do bairro foi colocado em jogo no começo de abril, quando dezenas de agentes federais fizeram uma busca em seu apartamento e fecharam os locais, com mandados relacionados a crimes financeiros e maconha.

O advogado de Lee afirmou que ele já havia passado por uma auditoria da Receita Federal e pago impostos extras, num caso similar ao da Harborside.

Sua loja de maconha, a Coffeeshop Blue Sky, uma das quatro autorizadas pela cidade, foi fechada pelos agentes, que retiraram diversos sacos da planta do local.

Também foram alvos a Oaksterdam University, primeira escola do país com cursos sobre a indústria da maconha e o museu a um quarteirão de distância. Com entrada gratuita, conta a história da planta e expõe objetos feitos de maconha, como uma bandeira dos EUA e uma pia de cozinha.

Lee, principal concorrente da Harborside, é o ativista por trás do plebiscito fracassado da legalização da droga no Estado em 2010. Ele gastou US$ 1,5 milhão do próprio bolso, no referendo.

"Eles querem ter certeza que Rich nunca mais tenha os recursos para fazer isto de novo", disse DeAngelo, da Harborside, para um jornal local. "Ele não é um aproveitador nem um renegado. É a pessoa mais legítima e real nesta indústria."

No mesmo dia, centenas de pessoas apareceram para protestar em frente à escola, fundada em 2007 e com unidades em três outras cidades.

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