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Repressão de Assad mata mais 30, dizem ativistas

Forças da Síria atacaram regiões visitadas pelos monitores da ONU, segundo relatos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ativistas sírios acusam a ditadura de Bashar Assad de ter matado ontem mais de 30 pessoas em Hama, no centro do país, um dia depois de a cidade ter recebido uma equipe de observadores da ONU.

Os 11 monitores foram à Síria para inspecionar a aplicação do plano de cessar-fogo do enviado especial Kofi Annan -que, em tese, vigora desde o dia 12. Mais 300 observadores devem ser enviados na semana que vem.

Rami Abdul-Rahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, baseado em Londres, afirmou que o ataque a Hama foi represália à morte de um militar.

Outros ativistas, porém, dizem que em outras áreas -como Douma, nos arredores da capital, Damasco- manifestantes foram reprimidos com tiros e gás lacrimogêneo logo depois de terem festejado a chegada dos monitores.

O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos, B. Lynn Pascoe, disse que Assad continua descumprindo pontos do cessar-fogo, como soltura de prisioneiros e permissão de protestos pacíficos.

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