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Futuro da estatal do petróleo entra na campanha

DE BUENOS AIRES

Assim como na Argentina, os mexicanos são contrários à entrega da exploração do petróleo a estrangeiros.

Uma das questões mais levantadas nesta campanha eleitoral, além do narcotráfico, é o futuro da tradicional paraestatal Pemex (Petróleos Mexicanos).

Peña Nieto manifestou desejo de abrir a empresa, a mais importante do México, ao capital privado.

Uma pesquisa do instituto Demotecnia, publicada pelo jornal "El País" na semana passada, mostra que 63% dos entrevistados preferem que a companhia siga como está. Apenas 28% gostariam que fosse aberta ao investimento privado, enquanto 9% disseram não saber.

A questão é tão delicada que integra o questionário que um grupo de intelectuais, formado pelo ensaísta Jorge Castañeda, a escritora Angeles Mastretta e outros, entregou aos candidatos à Presidência.

O esquerdista López Obrador é o que se posiciona com mais veemência contra a proposta do candidato do PRI.

A Pemex possui 10% da Repsol, dona da YPF argentina, que está em processo de expropriação por parte do governo. O presidente Felipe Calderón foi um dos que reagiram mais fortemente à iniciativa de Cristina Kirchner.

A pesquisa também mediu a solidariedade dos mexicanos com os argentinos com relação à questão do petróleo. Perguntados sobre se consideravam que as críticas do presidente eram uma violação da soberania argentina, 56% dos entrevistados disseram que sim.

(SC)

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folha.com/no1083289

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