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Forças de segurança invadem universidade síria e matam 4

Embate com manifestantes terminou com 200 presos no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Forças de segurança sírias e alunos armados com facas atacaram manifestantes na Universidade de Aleppo ontem, dizem ativistas. Quatro foram mortos, e 200, presos.

O embate foi atípico para a cidade comercial de Aleppo, em geral alheia à violenta insurgência que pede a saída do ditador Bashar Assad.

A Casa Branca condenou o ocorrido, acusando Assad de "não se esforçar" para honrar o cessar-fogo intermediado pelas Nações Unidas.

"Se a intransigência do regime continuar, a comunidade internacional vai ter de admitir derrota e trabalhar para lidar com a séria ameaça à paz e à estabilidade perpetrada pelo regime de Assad", afirmou Jay Carney, porta-voz da Casa Branca.

Potências ocidentais apoiam a insurgência na Síria, que remonta a março do ano passado. Mas há receio quanto a uma intervenção militar como a vista na Líbia -que culminou com a derrocada do ditador Muammar Gaddafi, em outubro de 2011.

Assad vinha recebendo apoio da Rússia e da China para vetar sanções da ONU.

Mas Moscou e Pequim apoiaram o cessar-fogo, e há expectativa de que possam ser persuadidos a concordar com a penalização de Assad, no caso de ele ser deposto.

TRANQUILIZANTE

Os relatos a respeito da situação na Síria são desencontrados, ora falando de calmaria, ora de mais violência.

A liderança da missão de monitoramento no país afirma que a equipe de observadores enviada pela ONU está tendo efeito tranquilizante.

Por sua vez, ativistas relataram ontem mais tiroteios e bombardeios em Homs, o centro da oposição na Síria -apesar da presença permanente de monitores, ali.

A Federação de Jornalistas Sírios pede a libertação de Mazen Darwish, desaparecido há cerca de dois meses.

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