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Comício socialista marca fim da campanha grega

Mas, ao que tudo indica, novo premiê do país deve ser do partido conservador

RODRIGO RUSSO
ENVIADO ESPECIAL A ATENAS

A praça Syntagma, tradicional palco de protestos na Grécia, recebeu ontem o último comício da campanha eleitoral do Pasok, o Partido Socialista Pan-Helênico, liderado pelo ex-ministro das Finanças Evangelos Venizelos.

Embora tenha contado com grande adesão, é pouco provável que o partido consiga alcançar o posto de primeiro-ministro em disputa nas eleições parlamentares deste domingo.

O cargo, ao que indicam as pesquisas, deve ficar com Antonis Samaras, líder do partido conservador Nova Democracia -isso se houver acordo para formar uma nova coalizão com o Pasok, já que nenhum partido deve garantir os votos necessários para formar maioria no Parlamento.

Não está descartada a hipótese da convocação de uma nova eleição.

No comício do Pasok, era grande o número de bandeiras verdes com o símbolo do partido socialista, mas também havia muitas bandeiras da Grécia.

Um funcionário público de 33 anos, que preferiu não se identificar, disse à Folha estar otimista com o futuro do país: "Acho que todos os gregos sofrerão com a crise, mas Evangelos Venizelos é a única solução para o país. Ele conhece todo mundo na União Europeia", declarou.

Emanoel, que estava acompanhado pelo pai e não quis declarar o sobrenome à reportagem, afirmou que Venizelos é um bom líder e pode colocar a Grécia em melhores condições.

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