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Novos dados confirmam ritmo menor de crescimento na China FABIANO MAISONNAVEDE PEQUIM Um dia depois de anunciar um desempenho decepcionante no comércio exterior, a economia chinesa deu mais sinais de desaceleração nas vendas no varejo, na produção industrial e no investimento em ativos fixos, segundo números oficiais sobre o mês passado. A produção industrial da segunda maior economia do mundo subiu 9,3% em abril, o menor índice em quase três anos, enquanto as vendas nos varejo cresceram 14,1%, a pior expansão dos últimos 14 meses. Já o investimento em ativos fixos (construção civil, aquisição de máquinas e equipamentos e infraestrutura) cresceu 20,2% no primeiro quadrimestre, o índice mais baixo desde dezembro de 2002. Anteontem, os números da balança comercial mostraram um desempenho abaixo do esperado em abril tanto na exportação (4,9% em relação a abril do ano passado) quanto na importação (0,3%). Um sinal ainda mais evidente do pé no freio é o crescimento do consumo de energia elétrica, de apenas 0,7% em abril. A boa notícia é que a inflação acumulada dos últimos 12 meses até abril ficou em modestos 3,4%, sinal de que a maior preocupação do governo no ano passado voltou a ficar sob controle. A meta oficial é de 4%. O alívio da pressão inflacionária depois de dois anos e os índices econômicos abaixo do esperado são o ambiente propício para medidas de estímulo por parte do governo, segundo analistas. "A economia da China está mais fraca do que esperado, com o crescimento da produção industrial de volta a um dígito pela primeira vez desde a crise global financeira e a produção elétrica estabilizada", avalia a consultoria IHS Global Insight. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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