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Obama faz piada com Clooney em jantar de campanha na casa do ator

Presidente dos EUA diz que astro foi cortado de foto em que aparecia ao seu lado

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

O jantar oferecido pelo ator George Clooney em sua casa em Los Angeles ao presidente Barack Obama, com 150 convidados que pagaram US$ 40 mil (R$ 78 mil) pela ceia, arrecadou quase US$ 15 milhões para a campanha do presidente à reeleição, anunciaram os organizadores.

A maior parte do valor, recordista para uma noite, não veio dos astros e empresários de Hollywood que saborearam na noite de quinta filhote de pato assado e duo de bochechas de boi e carneiro assinados pelo estrelado Wolfgang Puck. Veio de uma rifa.

A campanha de Obama enviara e-mails a simpatizantes cadastrados em seu site sob o título "Clooney e eu". No texto, convidava-os a doar US$ 3 (R$ 5,8) para concorrer a um lugar -com acompanhante- no jantar.

Segundo afirmou Jeffrey Katzenberg, produtor de "Shrek" e organizador do evento, a rifa fez tanto sucesso que rendeu mais da metade do total levantado. A contribuição média foi de US$ 23 (R$ 45). As vencedoras, a professora de ciência de Nova Jersey Beth Topinka e a dona de casa da Flórida Karen Blutche, levaram seus respectivos maridos e sentaram-se entre figuras como o ator Tobey Maguire, a cantora Barbra Streisand, o produtor JJ Abrams ("Lost"), além de financistas e empresários.

Obama aproveitou a ocasião para discursar sobre os direitos gays -um dia após seu apoio público ao casamento entre pessoas do mesmo sexo- e para descontrair.

Dizendo que a foto original do cartaz com a palavra "Hope" (esperança), do artista Shepard Fairey, trazia Clooney ao lado dele, brincou: "Foi a primeira e única vez que George Clooney foi 'photoshopado' fora da foto".

O retrato original da agência Associated Press, porém, traz o presidente sozinho, embora haja uma foto dele e Clooney lado a lado, na mesma ocasião.

Enquanto Obama era aplaudido pela declaração pró-gays, seu rival republicano, Mitt Romney, viu-se às voltas com uma reportagem do "Washington Post" que o descrevia atormentando um colega gay na adolescência.

Segundo depoimentos ao jornal, Romney, aos 18, teria cortado à força e com a ajuda de amigos os cabelos tingidos e alongados de John Lauber.

À Fox News, Romney admitiu que participou de trotes e brincadeiras de mau gosto nos tempos de escola. "Algumas delas podem ter ido longe demais. Peço desculpas."

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