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Primeiro-ministro haitiano diz ter plano contra os rebelados

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PORTO PRÍNCIPE

O primeiro-ministro do Haiti, Laurent Lamothe, diz que o governo pretende expulsar em breve os ex-militares das bases que ocupam.

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Folha - Quando o país estará preparado para a saída da Minustah?

Laurent Lamothe - O Haiti trabalha neste momento com uma comissão que vai detalhar as questões iniciais para uma nova força pública de segurança. Quando essa força estiver preparada, eu diria que entre os próximos 24 e 36 meses, estaríamos prontos para uma retirada parcial das forças estrangeiras.

O Brasil já iniciou a redução de suas tropas. Qual a posição do governo sobre isso?

Nós encorajamos todos os países a seguirem o curso, trabalharem conosco e, quando nós estivermos prontos, nós iremos comunicar isso à ONU. Eu não faria prematuramente, porque pode haver uma desestabilização política do país.

Qual a posição do governo em relação aos ex-soldados que estão voltando a se reunir armados para pressionar o governo?

Trabalhamos em um plano para expulsá-los [das bases militares que ocuparam] assim que for possível, com as forças da ONU e a polícia.

O sr. é contrário ao projeto da usina de Artibonite [com apoio do Brasil]?

O custo do projeto é de US$ 192 milhões. O Brasil deu US$ 40 milhões e o BID, outros US$ 30 milhões, o que dá um total de US$ 70 milhões. Ou seja, faltam US$ 122 milhões.

Não está claro como será financiada essa quantia que falta. Nossa posição é usar esses US$ 70 milhões para construir uma usina elétrica menor e mais potente.

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