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Sequestros mostram que conflito sírio afeta Líbano

11 peregrinos xiitas libaneses foram vítimas de rebeldes no norte da Síria

Milícia Hizbollah, que integra o governo, faz apelo por calma; Síria mantém influência sobre política libanesa

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em mais um sinal de que o conflito sírio já contamina o Líbano, ao menos 11 peregrinos libaneses xiitas foram sequestrados supostamente por rebeldes no norte do Síria, próximo à cidade de Aleppo.

A autoria do sequestro e o número exato de reféns não foram confirmados. O rebelde Exército Livre da Síria negou participação no caso.

O sequestro provocou protestos no sul de Beirute e no vale do Bekaa, com manifestantes bloqueando com pneus incendiados vias vitais na região.

O líder do Hizbollah (misto de partido e milícia xiita que integra o governo libanês), Hassan Nasrallah, fez um apelo por calma.

Oficialmente, o Hizbollah apoia o regime do ditador sírio, Bashar Assad.

"Não queremos um conflito, isso é ilegítimo. Aqueles imigrantes sírios são nossos irmãos e não queremos nenhuma ação violenta que não ajude a causa", disse.

De acordo com Nasrallah, o governo libanês contatou tanto as autoridades sírias quanto governos com laços com os rebeldes para conseguir a libertação dos reféns.

Anteontem, grupos libaneses contrários e favoráveis ao regime de Damasco entraram em confronto na capital do Líbano, deixando um saldo de dois mortos. No domingo, um clérigo anti-Síria foi morto por um soldado libanês.

EXPLOSÃO

Ainda ontem, ao menos cinco pessoas morreram na explosão de uma bomba em Damasco, capital síria, segundo a agência de notícias estatal Sana.

Havia divergências sobre se a explosão ocorreu em um restaurante ou em um posto policial. A área atacada -o bairro de Qaboun, alvo frequente de protestos contra o regime sírio- é considerada de alto risco para jornalistas.

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