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Produtores rurais argentinos anunciam greve

Sindicatos patronais decidem parar por uma semana contra políticas de Cristina Kirchner

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os quatro maiores sindicatos patronais rurais da Argentina anunciaram greve nacional de sete dias, a partir de hoje, em um protesto contra a política da presidente Cristina Kirchner para o setor.

Os produtores rurais decidiram estender a todo o país a paralisação iniciada no sábado na província de Buenos Aires, um dos maiores distritos agrícolas argentinos, em razão de alta nos impostos.

Os sindicatos patronais prometem suspender a comercialização de grãos, carnes e produtos não perecíveis de hoje até a meia-noite da próxima terça, 12 de junho.

Em comunicado, os produtores afirmaram que a rentabilidade do setor agropecuário da Argentina diminuiu significativamente nos últimos anos em razão da "inflação não reconhecida pelo governo", que aumenta os custos de produção no campo e não se reflete nos preços.

A nota diz ainda que medidas tomadas pelo governo Cristina "destruíram" o mercado de trigo, do qual o país é um dos maiores exportadores mundiais, e comprometem os contratos para exportação de carne para a União Europeia, o que resultaria em perdas de US$ 200 milhões.

O governo não se pronunciou sobre a greve ontem.

Em março de 2008, uma paralisação dos produtores contra o aumento das taxas sobre exportações causou a maior crise do primeiro mandato de Cristina, que assumira o poder no final de 2007.

O conflito, com bloqueios de estradas e protestos em massa, arrastou-se por quatro meses, até o Senado derrubar a alta dos impostos.

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