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País fica perto de coalizão que defende permanência no euro

RODRIGO RUSSO
ENVIADO ESPECIAL A ATENAS

Antonis Samaras, 61, líder do partido Nova Democracia, favorável ao pacote de austeridade e vencedor das eleições parlamentares de anteontem, iniciou ontem as negociações com os principais partidos da Grécia para a formação de um governo de coalizão -o que deve ser anunciado entre hoje e amanhã.

Assim como na votação de maio, nenhuma legenda obteve votos suficientes para indicar de forma isolada o novo premiê do país.

Mesmo com as 50 cadeiras adicionais concedidas pelo sistema grego ao partido mais votado, o Nova Democracia obteve 129 das 300 vagas do Parlamento. Para formar o governo sozinho, precisaria ter 151 representantes.

Samaras passou o dia em reuniões com os líderes dos principais partidos da Grécia.

As chances de anunciar a formação de um governo dependem da aceitação do socialista Pasok, terceiro na preferência dos eleitores, e do pequeno Esquerda Democrática, ambos favoráveis à permanência do país no euro.

O Pasok, liderado pelo ex-ministro das Finanças Evangelos Venizelos, já dá sinais de que aceitará fazer parte do novo governo. Juntos, os dois partidos controlariam 162 cadeiras, número pouco superior ao necessário para ter maioria parlamentar.

O Esquerda Democrática deseja cancelar a redução do salário mínimo, que foi de € 700 para € 480, como uma das condições para apoiar o governo -que passaria a ter 179 representantes.

O Syriza (Coalizão da Esquerda Radical), segundo mais votado e contrário ao pacote de austeridade, já declarou que fará oposição durante o próximo governo.

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