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Sem chegar a acordo, potências e Irã decidem por nova reunião

SAMY ADGHIRNI
DE TEERÃ

O terceiro encontro em três meses entre o Irã e as grandes potências para tentar romper o impasse sobre seu programa nuclear terminou ontem sem acordo, mas com planos de nova rodada de conversas no dia 3 de julho.

O desfecho, após dois dias de negociações em Moscou, sinaliza que ambas as partes têm interesse em manter o diálogo para diluir tensões capazes de levar a uma disparada do petróleo e a um ataque israelense ao Irã.

O próximo encontro será apenas entre técnicos, em Istambul, onde as conversas políticas sobre o dossiê iraniano haviam sido retomadas em abril, após 15 meses de ruptura. O diálogo prosseguiu em Bagdá e em Moscou.

As potências exigem que Teerã diminua o seu grau de enriquecimento de urânio dos atuais 20% para menos de 5% como forma de impedir a eventual fabricação de uma bomba atômica.

Em troca, oferecem assistência técnica aos engenheiros nucleares iranianos e peças de reposição para os aviões comerciais do Irã, que não podem ser modernizados por causa das sanções.

Teerã, que diz enriquecer urânio para fins energéticos e medicinais, afirma que só fará concessão se o Ocidente levantar algumas das punições econômicas ao Irã.

EUA e países europeus não só rejeitam levantar sanções como adotarão a partir de julho medidas para impedir o Irã de exportar petróleo, atingindo a maior fonte de renda do regime.

BOLÍVIA

Em visita à Bolívia, onde se encontrou com o presidente Evo Morales, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad afirmou ontem que países dotados de "avareza e cobiça" atuam contrariamente às nações que desejam "desenvolvimento e liberdade".

Com agências de notícias

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