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Tropas de Assad deixam mais de 30 mortos em ataque na Síria

Militares utilizaram helicópteros para bombardear foco rebelde

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Tropas do ditador Bashar Assad realizaram ontem ataques com helicópteros em um subúrbio de Damasco, deixando mais de 30 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu ao Conselho de Segurança que evite uma maior militarização do conflito na Síria e que países deixem de fornecer armas ao governo e à oposição.

Pillay acusou o regime de bombardear zonas civis e de assassinar membros da oposição, além de cometer "torturas, prisões e violações" como ataques a hospitais.

Ela exige que o conflito seja levado ao Tribunal Penal Internacional de Haia.

Potências ocidentais e países árabes divergem sobre a transição de poder em Damasco. Enquanto os russos querem que Assad participe do governo de transição, os EUA exigem a renúncia imediata do ditador sírio.

O conflito na Síria já deixou mais de 16 mil mortos desde o início da revolta em março de 2011, de acordo com a oposição. Ontem, dois militares libaneses também foram feridos por forças sírias na fronteira com o Líbano.

Também ontem, 85 militares sírios desertaram do país, se refugiando em território turco. A Turquia abriga mais de 35 mil refugiados sírios.

As autoridades turcas confirmaram que enviaram seis jatos F-16 para a fronteira com a Síria. A medida foi tomada após helicópteros sírios terem sobrevoado localidades próximas às cidades de Hatay e Mardin no domingo.

A tensão entre os dois países tem aumentado após a escalada da violência na Síria em conflitos entre opositores e o regime de Assad. Militares russos declararam ontem terem "provas objetivas" de que um caça turco F-4 Phantom -derrubado no último dia 22 no Mediterrâneo- violou o espaço aéreo sírio.

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