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Analistas esperam retomada chinesa no segundo semestre

Índices como investimento produtivo e empréstimos registram melhora

Especialistas indicam que o governo deve aumentar intervenção para garantir retomada mais forte da economia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A economia chinesa desacelerou pelo sexto trimestre consecutivo, mas analistas esperam que o resultado de abril a junho tenha sido o pior do ano para o principal motor da economia global hoje.

Após nova intervenção do banco central chinês, que promoveu dois cortes nas taxas de juros em quatro semanas, alguns índices econômicos apontaram melhora, como o aumento nos empréstimos e a alta no investimento em setores produtivos.

Economistas dizem, porém, que a ação tem de ser intensificada para garantir a retomada econômica do país.

O PIB do país asiático cresceu 7,6% no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e abril, esse valor havia sido de 8,1%.

Pequim vinha adotando políticas para conter o superaquecimento econômico e a inflação. Mas, com a forte desaceleração, o governo chinês foi obrigado a mudar de direção -o corte recente da taxa de juros foi visto como uma tentativa de estimular o crédito e o consumo.

Especialistas afirmam que essas políticas visando o mercado interno só devem surtir efeito nos próximos meses.

O banco central chinês, ontem, pediu a credores que canalizem mais fundos para a chamada "economia real", particularmente setores de serviço, indústria e ambiente.

A entidade disse também que os bancos da China têm de "responder ativamente" aos cortes nas taxas de juros.

Há expectativa de crescimento mais expressivo nos próximos meses. Caso contrário, fábricas devem ser obrigadas a demitir. Por enquanto, empresas têm adiado as demissões, aguardando o fim da desaceleração.

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