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Grupo de iranianos feito refém na Síria seria da elite militar

Rebeldes dizem que sequestrados são agentes do regime persa; Teerã afirma serem turistas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As forças rebeldes responsáveis pelo sequestro de 48 iranianos em Damasco disseram ontem que o grupo é formado por membros da Guarda Revolucionária do Irã, força de elite do regime persa, e não por turistas religiosos, como alega Teerã.

O Irã é um dos únicos aliados do regime de Bashar Assad na região, e a oposição acusa Teerã de enviar homens para lutar contra os rebeldes.

Em vídeo divulgado ontem, o Exército Livre da Síria (ELS) diz ter capturado 48 agentes do Irã que faziam "missão de reconhecimento".

No vídeo, que mostra homens capturados, os rebeldes ameaçam tomar novas ações contra alvos de Teerã se o país seguir apoiando Assad.

Ontem, a agência iraniana Irna citou uma fonte da chancelaria do país negando que o grupo capturado anteontem em um ônibus em Damasco faça parte das forças armadas.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, pediu, por telefone, aos homólogos da Turquia, Ahmet Davutoglu, e do Qatar, Hamad bin Jassim, que façam o possível para libertar os "peregrinos".

DESERÇÃO

Foi anunciada ontem a deserção de mais dois altos funcionários sírios. O coronel Yarub Shara, chefe da Segurança Política em Damasco, teria deixado o posto e ido para a Jordânia. O general Mohamed Ahmed Faris, primeiro astronauta sírio, teria ido para a Turquia.

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