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Com avanço do regime, rebeldes recuam de bairro conflagrado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As forças da insurgência síria recuaram parcialmente no bairro de Salahadin, onde tem se concentrado a batalha pelo controle de Aleppo, a maior cidade do país.

Rebeldes dizem que foram forçados a recuar devido aos bombardeios intensos, que reduziram edifícios a destroços.

Jornalistas da agência Reuters visitaram o centro do distrito, próximo à mesquita de Salahadin, e encontraram o lugar abandonado. Moradores se esquivavam dos franco-atiradores nos telhados.

Relatos dão conta de que as ruas estão cobertas por estilhaços e escombros, com carros esmagados pela queda de destroços. Pairam os odores do lixo não coletado e dos cadáveres acumulados.

Um rebelde que não quis se identificar afirmou que cerca de 250 pessoas foram mortas em Salahadin nos últimos três dias, a maior parte delas devido aos ataques aéreos das forças do regime.

Apesar da violência da repressão do regime sírio, a Cruz Vermelha diz ter entregado ontem alimentos e remédios a Aleppo. Foi o primeiro comboio a entrar na cidade nas últimas semanas.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com base em Londres, estima que mais de 70 pessoas tenham sido mortas na Síria ontem.

Também ontem, o sunita Wael al Halki, ex-ministro da Saúde, foi nomeado premiê sírio -ele ocupará a vaga de Riyad Hijab, que desertou.

Fontes diplomáticas disseram que o ex-chanceler argelino Lakhdar Brahimi, 78, será apontado enviado especial da ONU à Síria na próxima semana. O enviado anterior, o ex-secretário-geral Kofi Annan, renunciou ao cargo.

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