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OEA votará resolução sobre caso de ativista

Equador pede que o organismo examine "ameaça" da deportação do australiano

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

O Equador pediu ontem à Organização dos Estados Americanos que reúna os chanceleres dos 34 países do grupo na próxima quinta.

O objetivo é examinar o que chama de "ameaça" do Reino Unido à sua embaixada em Londres após a concessão de asilo a Julian Assange.

A resolução que convoca o encontro em Washington e será votada hoje contava, ontem, com apoio da maioria.

"Tenho convicção de que o governo britânico vai repensar as palavras postas no memorando entregue à Chancelaria do Equador", afirmou o representante brasileiro, Breno Dias da Costa, dizendo que o país está "preocupado".

Aliados de Quito, como Venezuela e Nicarágua, foram veementes em pedir uma ação contra o Reino Unido -a Argentina citou a disputa das ilhas Malvinas. Opuseram-se EUA e Canadá, para quem a questão não deve ser tratada na OEA porque o Reino Unido não integra o grupo.

Os britânicos, na sessão extraordinária como observadores, negaram haver ameaça e disseram que a acusação contra Assange é por agressão sexual. Presentes na mesma condição, os suecos avalizaram a posição.

Quito também quer que o caso seja tratado na Unasul.

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