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"Conacri é uma imensa favela", diz embaixador DE BRASÍLIA"Conacri é uma imensa favela, pior do que as nossas." É assim que o embaixador José Fiúza Neto define a capital da Guiné. Há quatro anos ele é o único diplomata brasileiro no país africano. Até há pouco tempo, o diplomata acumulou a função de embaixador em Serra Leoa, hoje com sede própria. "Não existe esgoto, o fornecimento de água é precaríssimo. Em algumas áreas da cidade mais habitadas por estrangeiros, esse fornecimento ocorre, mas em geral não existe. Até para escovar o dente você utiliza água mineral", relata o diplomata. O cenário, entretanto, está longe de ser o retrato de todas as embaixadas na África. O estigma e o desconhecimento da rotina em capitais africanas são apontados, na verdade, como outro fator para a falta de interesse dos diplomatas por esses postos. A embaixadora brasileira em Gana lembra a estabilidade política e os baixos índices de violência como bons indicadores do país. "Viver em Acra não é um problema. A cidade é agradável, bem abastecida, com bom atendimento médico, elites profissionais e culturais interessantes", afirma Irene Vida Gala. Segundo ela, os estereótipos de capitais africanas são realidades "já muito ultrapassadas". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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