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Irã afirma que Israel é um 'insulto à humanidade'

Declaração foi feita pelo presidente do país

SAMY ADGHIRNI
DE TEERÃ

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse ontem que a existência de Israel é um "insulto à humanidade" e voltou a defender o fim do Estado judaico.

Os ataques verbais surgem em meio a crescentes ameaças de um bombardeio israelense contra o Irã, que nega acusações de estar fabricando uma bomba atômica.

"Confrontar a existência do regime sionista fabricado equivale na verdade a proteger os direitos e a dignidade de todos os seres humanos", discursou Ahmadinejad diante de milhares de pessoas na Universidade de Teerã.

Recebido com gritos de "morte a Israel" e "morte aos EUA", o pronunciamento fez parte da celebração do Dia de Quds, como é chamada Jerusalém pelos muçulmanos.

A comemoração anual acontece no Irã durante a última sexta-feira do Ramadã.

Embora defenda o desaparecimento de Israel, Teerã nunca disse que atacaria o país. Segundo analistas, a retórica agressiva é parte de um posicionamento político voltado para consumo interno.

Na véspera, o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel é uma "excrescência sionista que desaparecerá do mapa".

A escalada da retórica soa como resposta ao debate nos círculos políticos e militares israelenses sobre a possibilidade de atacar o Irã.

HIZBOLLAH

Também ontem, Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hizbollah, disse que o grupo pode matar milhares de israelenses atacando alvos específicos com o que descreveu como foguetes teleguiados de alta precisão.

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