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Premiê da Etiópia morre aos 57, após 21 anos no poder

Causa da morte de Meles Zenawi não foi revelada

DO “GUARDIAN”, EM JOHANESBURGO

Um dos líderes africanos mais poderosos e que suscitava reações mais contraditórias, Meles Zenawi, da Etiópia, morreu de uma doença não revelada. Tinha 57 anos.

Durante seus 21 anos de governo, Zenawi converteu a Etiópia numa das economias de crescimento mais acelerado do continente e foi um aliado-chave dos EUA na guerra contra o terror.

O presidente Barack Obama lamentou a morte, ressaltando os esforços de Zenawi no combate à pobreza.

Contudo, Zenawi também foi amplamente visto como governante autoritário, cujos críticos sofriam perseguição, prisão e tortura.

O presidente não aparecia em público havia dois meses.

A TV estatal etíope anunciou ontem que ele morreu "no exterior", às 23h40 de anteontem, depois de contrair uma infecção.

Marxista-leninista de linha dura e dono de um intelecto poderoso, Zenawi tornou-se presidente em 1991, depois de ajudar a afastar do poder a junta militar comunista de Mengistu Haile Mariam.

Em 1995 tornou-se premiê, chefiando o governo federal e as forças armadas. Hailemariam Desalegn, vice-premiê, assumirá interinamente.

Tradução de CLARA ALLAIN

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