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Região segue a mais desigual do mundo, diz ONU em estudo

DO RIO

Graças ao aumento da renda do trabalho e a programas oficiais de transferência de recursos em vários países, a pobreza diminuiu na América Latina, mas a região segue como a "mais desigual do mundo", segundo relatório do ONU-Habitat.

A taxa de pobres cedeu de 48% em 1990 para 33% em 2009 -ou 180 milhões de pessoas. Desse total, 13% eram indigentes -essa faixa representava 23% em 1990.

Foram consideradas pobres famílias com renda per capita inferior a dois dólares por dia.

Na região, a disparidade entre os países também se mostrava grande.

Argentina, Chile e Uruguai tinham baixa taxa de pobreza (inferior a 12%), enquanto mais da metade dos habitantes de Bolívia, Guatemala e Paraguai era pobre.

No Brasil, o percentual situava-se em 22%.

Apesar do crescimento econômico mais acelerado e da redução da pobreza nos últimos anos, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais da América Latina.

Figurava em quarto lugar, atrás apenas de Guatemala, Honduras e da Colômbia. Em 1990, o Brasil era o campeão em desigualdade.

A América Latina representa 7% do PIB global, menos do que sua participação na população (8,5%).

Além de mais desigual, a América Latina também é, segundo a ONU, uma das regiões "mais violentas" do planeta, com a maior taxa de homicídios do mundo (mais de 20 a cada 100 mil habitantes), nível acima da média global -7 a cada 100 mil habitantes.

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