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Eleições EUA

Republicano que falou que estupro não engravida mantém campanha

WASHINGTON - O candidato republicano ao Senado Todd Akin, que afirmara que "estupros legítimos raramente levam à gravidez", recusou-se ontem a deixar a disputa, apesar dos reiterados pedidos de seu partido e do presidenciável Mitt Romney.

O comitê de campanha republicano ao Senado e o comitê de ação política American Crossroads, ligado ao estrategista republicano Karl Rove, prometeram cortar o financiamento à campanha de Akin, candidato no Estado do Missouri.

"Há uma causa [contra o aborto] aqui", disse Akin no programa de rádio do ex-governador e ativista evangélico Mike Huckabee.

Como na véspera, o político que hoje é deputado pediu desculpas pela declaração, mas prometeu continuar na disputa que por ora lidera.

A frase de Akin, dita no domingo a uma TV local, repercutiu incessantemente e atraiu o foco da campanha para o aborto, procedimento legal pela lei federal americana, mas restrito ou parcialmente restrito por leis locais em boa parte dos Estados.

Ontem, a comissão que escreve a plataforma republicana anunciou que defenderá uma emenda constitucional restringindo o aborto a casos de risco de vida da mãe -mesma posição de Akin e do candidato a vice, Paul Ryan.

Romney, porém, aceita o procedimento também em casos de estupro e de incesto. (LC)

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