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Ato de Assange não seria estupro na América Latina, afirma Correa

Presidente equatoriano concedeu asilo a fundador do WikiLeaks

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que as acusações de crime sexual contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, devem ser apuradas, mas considera que o caso envolvendo duas mulheres na Suécia não seria um crime na América Latina.

"Não quero julgar acusações que ainda não foram provadas, mas não seriam consideradas de forma alguma um delito grave na América Latina", disse o presidente a jornalistas, anteontem.

Refugiado há dois meses na Embaixada do Equador em Londres, Assange recebeu asilo diplomático do país para tentar escapar de uma ordem de prisão da Justiça da Suécia, onde é investigado.

A Promotoria sueca o acusa de ter cometido "crime sexual" contra as mulheres, que dizem que o sexo com Assange não foi consensual. Ele nega, embora admita ter se recusado a usar preservativo. O ativista diz ser alvo de perseguição política.

A Suécia possui lei severa. No Brasil, só a violência ou a grave ameaça caracteriza um estupro. No país europeu, existem várias gradações de atos que constituem o crime.

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