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Após massacre, França se une a coro por intervenção na Síria

Hollande defende que ação seria 'legítima' diante do uso de armas químicas

EUA e Reino Unido já haviam considerado essa possibilidade; declaração vem após ofensiva que matou 330

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente francês, François Hollande, uniu-se ontem aos governos americano e britânico na defesa de uma intervenção militar na Síria em caso de uso de armas químicas pelo regime de Bashar Assad.

Segundo Hollande, o uso desse tipo de armas de destruição em massa pelo ditador seria "uma razão legítima para uma intervenção direta".

Acredita-se que a Síria tenha um dos maiores arsenais químicos do mundo, que inclui gás mostarda, Sarin e VX.

Pouco antes, também em Paris, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, já havia reafirmado a posição do país contrária a qualquer intervenção militar na Síria.

"O novo mediador, [Lakhdar] Brahimi, tem condições de aplicar o plano de paz [de Annan], e trazer uma solução que esperamos ser decisiva para um cessar-fogo", disse Patriota.

Em seu discurso, Hollande também pediu que a oposição síria se organize e forme um governo provisório "inclusivo e representativo", que seria reconhecido pela França.

As declarações vêm depois do mais mortal massacre no país, que teria deixado ao menos 330 mortos -entre eles, crianças- em Daraya, subúrbio de Damasco.

Ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse horrorizado com o "crime espantoso e brutal" e pediu uma investigação imediata sobre o massacre.

Na Síria, rebeldes dizem ter derrubado um helicóptero do governo na capital, enquanto ele bombardeava uma região do subúrbio. O regime confirmou a queda da aeronave, mas não que foi abatida.

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