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Radicais ganham força em eleição na Holanda

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A eleição parlamentar na Holanda, na quarta-feira, poderá ter a ascensão de partidos que são contrários aos programas de austeridade fiscal da União Europeia.

O Partido Socialista, de esquerda radical e raízes maoístas, deverá aumentar sua participação no Parlamento.

A legenda é contra pacotes que impliquem em cortes de gastos para salvar o euro.

No outro extremo do espectro político, o direitista Partido da Liberdade faz campanha com retórica anti-imigração.

Entre os partidos moderados, uma abrupta subida dos trabalhistas (de centro-esquerda) ameaça a liderança do conservador primeiro ministro Mark Rutte nas pesquisas.

O líder trabalhista Diederik Samsom, embora não advogue a ruptura do euro, classifica como "equivocada" a ênfase na austeridade fiscal da atual gestão e colocaria recursos em programas sociais.

A subida da centro-esquerda já afetou a confiança dos conservadores.

"Um perigo para a Holanda", foi como o premiê Rutte chegou a classificar Samsom.

Uma pesquisa recente mostrou que cresce o número de eleitores que enxergam o trabalhista como eventual primeiro ministro da Holanda.

Outro levantamento, da empresa Synovate, aponta que os trabalhistas encostaram no partido que hoje está no poder: a estimativa é que ambos consigam 35 cadeiras, cada, no Parlamento, das 150 que formam a Casa. Os números devem empurrar os dois partidos moderados -trabalhistas e conservadores- para uma coalizão, com a legenda que chegar à frente indicando o premiê.

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