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Aos 58, geógrafo Neil Smith morre nos EUA

Escocês dedicou a carreira a estudar conexões entre antropologia, economia e geografia

DE SÃO PAULO

O geógrafo escocês Neil Smith morreu ontem aos 58 anos de falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado desde quarta-feira em um hospital de Nova York (EUA).

Smith era considerado um dos mais importantes geógrafos contemporâneos. Ele lecionava antropologia urbana, cultural e ambiental na City University of New York.

Ele dedicou sua carreira a estudar as conexões entre campos aparentemente distantes: a geografia, a antropologia e a economia.

Seu estudo focava principalmente as questões de desenvolvimento e transformação dos centros urbanos, em especial nos EUA e na Europa, e a relação entre estas transformações e a lógica do capitalismo.

Smith argumentava que os espaços, seja em escala global ou local, são fruto não só das relações sociais, como também das relações capitalistas com o território.

Essa teoria rendeu uma de suas obras mais conhecidas, "Uneven Development: Nature, Capital, and the Production of Space" ("Desenvolvimento desigual: Natureza, capital e produção do espaço", em tradução livre), de 1984.

Nascido em 1954, na cidade escocesa de Leith, ele começou os estudos no Reino Unido. Em seguida, partiu para os EUA, onde chefiou o departamento de Geografia da Universidade Rutgers.

Ele era co-editor da revista "Society and Space" e fazia parte da equipe da "Nature".

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