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Eleições EUA

Chefia da economia mudará com Obama ou Mitt Romney

Candidatos se preparam para trocar Geithner (Tesouro) e Ben Bernanke (BC)

Em entrevista à Fox News, republicano disse querer no banco central alguém com a sua visão da economia

DO NEW YORK TIMES

O comando da economia americana deve mudar com uma eventual vitória do candidato republicano, Mitt Romney, na eleição presidencial do mês que vem.

Mas o raciocínio também vale para a hipótese de Barack Obama conseguir mais um período de quatro anos à frente da Casa Branca.

Romney tem dito que acha ineficientes e inflacionários os esforços do Federal Reserve (Fed) -o banco central dos EUA- para estimular a economia. E, como presidente, promete apontar um novo dirigente para a instituição no lugar de Ben Bernanke após o fim do mandato dele, em janeiro de 2014.

Os especialistas acreditam que dois assessores de Romney são os candidatos mais prováveis: Glenn Hubbard, que dirigiu o Conselho de Assessores Econômicos na gestão George W. Bush, e Gregory Mankiw, que sucedeu a Hubbard no mesmo posto.

John Taylor, um professor de economia da universidade de Stanford e crítico da política do Fed, também é mencionado frequentemente.

A escolha de Taylor representaria um passo dramático na mudança da política monetária. Por outro lado, tanto Mankiw quanto Hubbard são vistos como centristas.

O Fed anunciou seu último programa de estímulos em setembro. O banco central informou que compraria cerca de US$ 40 bilhões por mês em títulos lastreados em hipoteca até concluir que o mercado de trabalho esteja "substancialmente" aquecido.

Em entrevista à Fox News, em agosto, Romney prometeu substituir Bernanke por "alguém que divida" com ele sua visão de economia, citando em particular a importância de um dólar forte.

OBAMA

A administração Obama não comenta seus planos para a direção do Fed. Bernanke evitou o tema em uma coletiva de imprensa em setembro, mas já deu indicação que não pretende ficar mais um mandato de quatro anos.

Além do Fed, nos últimos dois meses Wall Street e Washington querem saber quem será o próximo secretário do Tesouro. Afinal, Timothy Geithner tem deixado claro que planeja deixar seu posto no fim do ano, independentemente de o presidente Obama se reeleger ou não.

O principal nome que surge quando os democratas discutem o Tesouro é Erskine Bowles, assessor da Casa Branca na gestão Bill Clinton, que se reinventou com o plano bipartidário Simpson-Bowles para reduzir o deficit.

No caso dos republicanos, os apoiadores de Romney têm o incentivado a integrar Bowles a seu time.

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