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Berlusconi sai humilhado, mas não pretende abandonar política

DE LONDRES

Silvio Berlusconi, 75, deixou o governo italiano humilhado: perdeu a maioria no Parlamento, e milhares de pessoas foram às ruas para festejar sua renúncia.

Mas o homem que mais governou o país após a Segunda Guerra Mundial (foram três mandatos) não pretende abandonar a política.

"Aos que celebraram [...] minha saída de cena, digo que a partir de amanhã vou redobrar esforços para reformar os tributos, a Justiça e as instituições da Itália", disse.

Antes, em carta ao partido A Direita, o ex-premiê disse que se sentia orgulhoso pelo que fez nos últimos três anos em que ficou no cargo.

"Compartilho de seus sentimentos e espero retomar, com vocês, o caminho para o governo", escreveu. Não fica claro se pretende voltar ao cargo ou se fala das ações conjuntas dos partidos.

Na semana passada, Berlusconi disse que não se candidataria caso fossem convocadas novas eleições.

Apontou como sucessor Angelino Alfano, que foi ministro da Justiça e hoje é secretário de seu partido, Povo da Liberdade.

Mas não seria novidade se mudasse de ideia.

Berlusconi disse que ficou magoado com as manifestações nas ruas no sábado.

"Foi triste ver que um ato responsável e generoso como uma renúncia tenha sido recebido com assobios e insultos." (VM)

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