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Para Merkel, bloco vive pior momento desde a 2ª Guerra

DE LONDRES

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou ontem que a Europa enfrenta seu momento mais difícil desde a Segunda Guerra Mundial.
Com a economia do continente estagnada, sob risco de uma nova recessão e com
países à beira do calote, não estranha que a crise tenha sido o foco de seu discurso na conferência anual de seu partido, o Democrata Cristão.
Ela voltou a repetir seu mantra: é preciso fazer o que for necessário para salvar o euro, e abandonar a moeda única pode significar o fim da União Europeia.
Também insistiu no que considera serem as soluções. "A tarefa da Alemanha é completar a união econômica e monetária e construir uma união política na Europa. Isso não significa menos Europa. Significa mais Europa."
Merkel quer a introdução de sanções para países que não cumpram metas para a dívida e o deficit públicos e voltou a descartar a criação dos "eurobônus", títulos que seriam segurados por todo o bloco, não por países.
Foi um discurso para o público interno. A França, também com problemas nas contas, se opõe a punições.

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