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Obama dá bronca e pede 'vontade política'
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente dos EUA, Barack Obama, criticou ontem a falta de "vontade política" para enfrentar a crise das dívidas soberanas na Europa, pedindo uma "mensagem clara" de que o velho continente vai "fazer o que for preciso" para defender o euro e cobrando "medidas duras".
"O problema neste momento é um problema de vontade política. Não é um problema técnico", disse ele, durante uma entrevista ao lado da primeira-ministra australiana, Julia Gillard.
O líder americano fez elogios ao "desejo genuíno" de seus colegas Nicolas Sarkozy (França) e Angela Merkel (Alemanha) de enfrentar a crise, mas afirmou que as duas lideranças precisam lidar com uma "estrutura política complexa".
Os EUA, que ainda enfrentam o risco de uma recaída na recessão, têm a crise europeia na conta de uma das maiores ameaças ao seu processo de recuperação.
Uma nova etapa dessa crise veio à tona nos últimos dias. Grandes compradores de títulos públicos exigiram juros acima da média para adquirir papéis emitidos por Espanha e Itália, que estão entre as maiores economias da zona do euro.
MAIS TROPAS
Obama também anunciou um acordo para a primeira presença militar permanente na Austrália, começando com 250 fuzileiros navais, mas com vistas a 2.500 a partir de 2012.
"As reduções em nosso orçamento militar não serão feitas às custas de nossa presença na Ásia", disse Obama.
Na Ásia, os EUA já têm forças no Japão e na Coreia do Sul. Mas o novo acordo, que marca os 60 anos da aliança militar entre os países, permite um acesso mais próximo ao sul do mar da China.
A China reagiu. Um porta-voz do governo chinês declarou que deveria ser examinado o impacto disso no contexto de "paz e desenvolvimento" na zona da Ásia-Pacífico.
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