São Paulo, sábado, 01 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros FOCO Comércio italiano para hoje de distribuir sacolas plásticas JOHN HOOPER DO "GUARDIAN" A vitrine do Novo Mercado, no bairro de Prati, em Roma, estava repleta de delícias que integram a tradicional ceia de Ano-Novo italiana: lentilhas, "zamponi" (pés de porco recheados) e as hipercalóricas linguiças "cotechino", de Módena. A ceia de ontem inaugurou não só a chegada de 2011 mas também uma revolução para consumidores e lojistas. A partir de hoje, os varejistas italianos estão proibidos de distribuir sacos plásticos a seus fregueses. "O que sabemos sobre as novas normas?", disse Claudio Borzi, da papelaria Barbantini. "Como é de praxe na Itália, não nos informaram absolutamente nada." O governo de Silvio Berlusconi seria o primeiro na UE a proibir o uso de sacos de polietileno. E os italianos são viciados neles, consumindo um quinto do total distribuído no bloco. A ministra do Meio Ambiente, Stefania Prestigiacomo, que decretou a mudança, batendo a resistência acirrada de lobistas da indústria, a descreveu como "um passo fundamental no combate à poluição". Foi só em 22 de dezembro que ficou claro que ela conseguiria impor a proibição, e o governo ainda não deu informações entre as pessoas que serão responsáveis por implementar a medida. O coproprietário da papelaria Barbantini, Fabrizio Ferrari, disse que, pelo que sabia, os produtores estão proibidos de fabricar sacos plásticos a partir de 1º de janeiro, mas os varejistas poderão vendê-los enquanto seus estoques durarem. "Mas é só isso o que eu sei, e sei pelo noticiário da TV", explicou. "Acho que saberemos mais depois de recebermos a primeira multa", comentou seu assistente. Texto Anterior: Novo México nega perdão a Billy the Kid Próximo Texto: Wikileaks: Mau investimento no Exército egípcio frustra americanos Índice | Comunicar Erros

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