São Paulo, sábado, 01 de janeiro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Novo México nega perdão a Billy the Kid Governador legitima promessa de perdão feita em 1879, mas decide não levá-la a cabo GABRIELA MANZINI DE SÃO PAULO "Billy the Kid não está morto." Foi com essa justificativa que o governador do Estado americano do Novo México, Bill Richardson, se recusou ontem a conceder perdão póstumo ao mais famoso caubói do Velho Oeste. O pedido foi feito pela advogada Randi McGinn, que viveu na mesma área onde Billy cometeu seus crimes. Ela argumentava que há evidências de que, em 1879, Lew Wallace, o então governador do Estado, prometeu perdoar Billy pelo assassinato de um xerife em troca de seu testemunho contra um grupo de extermínio. Os registros indicam, segundo McGinn, que o criminoso cumpriu a sua parte do acordo, ao contrário do célebre governador -que serviu como general na Guerra Civil e foi o autor de "Ben Hur". Em sua decisão, Richardson reconhece que o caubói assumiu um risco ao aceitar testemunhar e que, provavelmente, o fez sob uma promessa de perdão jamais concretizada. Entretanto, pondera que os detalhes da negociação são desconhecidos e que, ao fugir da prisão, Billy matou outros dois policiais. "Perdões são coisas sérias. História é coisa séria. Se alguém vai reescrever um capítulo proeminente como esse, é bom ter certeza", afirmou o governador. "Não estou em condições, nesse momento, de dar o perdão a Billy the Kid. A história vive." "O debate histórico continua. Alguém terá de buscar justiça para Billy the Kid com um outro governador, numa outra época", disse McGinn. "O importante foi ter a promessa reconhecida." Texto Anterior: Paquistaneses fazem greve geral em favor da "lei de blasfêmia" Próximo Texto: Foco: Comércio italiano para hoje de distribuir sacolas plásticas Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |