DA REDAÇÃO

O presidente da Bolívia, Evo Morales, demitiu ontem um de seus mais estreitos colaboradores, o presidente da estatal de gás e petróleo YPFB, Santos Ramírez, acusado de ter solicitado suborno.
"É muito lamentável o que acontece na YPFB", declarou Morales, na cerimônia em que nomeou o economista Carlos Villegas, que ocupava o cargo de ministro do Planejamento, novo presidente da empresa. "O governo lidera a luta contra corrupção", afirmou.
A suspeita surgiu a partir de uma ocorrência policial na última terça-feira.
Jorge O'Connor, gerente da empresa Catler Uniservice, que, no ano passado, firmou um contrato de US$ 86 milhões com a YPFB, foi morto ao chegar numa casa de parentes da mulher de Ramírez portando uma mala que levava US$ 450 mil.
Opositores alegam que era propina, por sua empresa ter vencido licitação para construir uma fábrica na região de Santa Cruz.