DA REDAÇÃO

O premiê do Iraque, Nuri al Maliki, admitiu ontem a necessidade de recorrer a alianças com grupos da minoria curda e outras siglas xiitas para obter a maioria nas eleições legislativas do país no próximo domingo.
"Alianças para a formação do próximo governo são uma imposição", disse Maliki, xiita nacionalista que tenta novo mandato de quatro anos.
Eleito como nome de consenso em 2006, nas primeiras eleições legislativas depois da invasão liderada pelos EUA, em 2003, Maliki tenta obter uma vitória considerada legítima pelos principais grupos políticos e conter o risco de aumento de tensões sectárias no país.
Desde 2007, quando a insurgência sunita chegou ao pico de violência, o Iraque vê crescente melhora nas condições de segurança -seu maior trunfo para o pleito.
Maliki, no entanto, defendeu ontem o banimento de candidatos ligados ao extinto partido Baath, do ex-ditador Saddam Hussein, numa medida que pode comprometer o comparecimento de sunitas às urnas no domingo.
O premiê disse ainda não ver necessidade de as tropas americanas adiarem a saída do país, prevista para o final de 2011 -como vem sendo cogitado, sobretudo após ataques recentes.

Com agências internacionais

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