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Em Bogotá, Corte vincula mais 3 congressistas a paramilitares
DA REDAÇÃO
A Corte Suprema da Colômbia vinculou outros três congressistas -incluindo o presidente da Comissão de Ética do
Congresso, Fernando Tafur-
às investigações que realiza sobre ligações entre legisladores e
paramilitares de extrema direita, que já provocaram a queda
de diversos políticos aliados ao
presidente Álvaro Uribe.
Tafur negou qualquer ligação, afirmando "que nunca teve
nada a ver com paramilitares".
Devido ao escândalo da chamada "parapolítica", atualmente
13 congressistas -12 aliados de
Uribe-, dois ex-governadores
e outros políticos estão presos.
O escândalo havia derrubado
a chanceler Maria Consuelo
Araújo -irmã de um senador
preso por laços com os "paras".
Ontem a senadora de oposição Piedad Córdoba afirmou
que a libertação da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt e de outros seqüestrados
pelas Farc é iminente.
Córdoba disse ter informações sobre avanços na troca de
seqüestrados por rebeldes presos e que Uribe está pronto a
decretar estado de exceção, o
que daria a ele ferramentas legais para facilitar a troca. O ministro do Interior e da Justiça,
Carlos Holguín, negou que irá
declarar estado de exceção e
não se referiu a uma possível libertação de Betencourt.
Uribe anunciou na semana
passada que soltaria integrantes das Farc, com a intenção de
obter a libertação de 56 reféns
do grupo de esquerda, incluindo Betancourt. Ontem, guerrilheiros presos recusaram a proposta de Uribe, pois ela serviria
apenas "para desviar a atenção
da crise da parapolítica".
Ainda ontem, o presidente
francês, Nicolas Sarkozy, disse
que "as coisas avançam" no caso Betancourt, que também
possui nacionalidade francesa,
mas afirmou que "não quer dizer que estamos otimistas".
Com agências internacionais
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