São Paulo, terça-feira, 01 de julho de 2008

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UNIÃO EUROPÉIA

Tratado de Lisboa sofre novo golpe com rechaço da Polônia

DA REDAÇÃO

O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, anunciou ontem que não assinará o Tratado de Lisboa devido ao rechaço dos irlandeses ao texto. O tratado pretende mudar o processo de tomada de decisões na UE -substituindo a exigência de unanimidade por uma maioria qualificada dos 27 países-, e dar maior peso ao bloco, que passaria a ter um presidente.
"No momento, a questão do tratado não tem sentido", afirmou Kaczynski. O Parlamento da Polônia ratificou o texto em abril, mas no país o presidente tem de assiná-lo para que seja válido.
O recuo da Polônia é outro golpe nos esforços para dar seguimento ao processo de ratificação do tratado, depois que os irlandeses, em referendo em 12 de junho, disseram "não" ao texto.
É um golpe também para o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que assume hoje a liderança rotativa do bloco. Ontem, Sarkozy prometeu "proteger" os cidadãos europeus. "Temos de pensar em como podemos tornar esta Europa um meio de proteger europeus em suas vidas diárias. Não devemos ter medo desta palavra, proteção", disse ele ao canal France 3, acrescentando que os cidadãos querem ser protegidos dos efeitos da globalização.
Sarkozy defendeu ainda cortes de impostos -inclusive sobre o petróleo, em alta recorde. Mas já adiantou que não concorda com a elevação dos juros para conter os preços: "Você pode triplicar a taxa de juros e isso não vai fazer o preço do barril cair".


Com France Presse e Reuters


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