São Paulo, terça-feira, 01 de julho de 2008

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Candidatos voltam a focar patriotismo

DE WASHINGTON

No domingo, o general da reserva Wesley Clark, que apóia Barack Obama, criticou as credenciais de John McCain. "Não acho que ter pilotado um caça e ter sido abatido qualifica alguém para ser presidente", disse. Ex-piloto da Marinha e herói de guerra, o senador teve seu avião derrubado, ficou preso e foi torturado por cinco anos na Guerra do Vietnã.
Ontem, a campanha do candidato republicano contra-atacou. Depois de falar que achava que uma desculpa oficial de Obama a respeito dos comentários do general "não era necessária", McCain pensou melhor e disse: "Eu sei que os comentários do general Clark não são um incidente isolado. Não tenho como saber qual o grau de envolvimento do senador Obama nessa questão".
Na seqüência, dezenas de militares, na ativa e da reserva, saíram em defesa de McCain. A campanha de Obama soltou um pedido formal de desculpas: "O senador Obama honra e respeita o serviço prestado pelo senador McCain e, é claro, rejeita a declaração de ontem [domingo]".
Enquanto isso, já que a semana é patriótica -na sexta, os EUA comemoram sua independência-, o candidato democrata foi até a cidadezinha de... Independence, no Missouri, para dizer que, ao contrário do que dizem os persistentes rumores, ele também é patriota e "não ficará quieto" ao ouvir seu patriotismo questionado.
E assim caminha a semana que, às vésperas do feriado e no verão, é tradicionalmente a mais modorrenta da temporada política americana. (SD)


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