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Corte tenta justificar ação militar
DA REDAÇÃO
O Poder Judiciário de
Honduras informou ter
ordenado às Forças Armadas a prisão do presidente
Manuel Zelaya, por ele haver descumprido a ordem
judicial de deter a consulta
que perguntaria à população sobre a convocação de
uma Constituinte.
É uma nova modalidade
de golpe de Estado, já que
tanto a Justiça como o novo governo hondurenho
tentam sustentar que o
envolvimento dos militares está previsto na Constituição, de 1982.
A Carta afirma que as
Forças Armadas são "apolíticas", "obedientes e não
deliberantes", mas também são responsáveis por
manter a ordem, "o império da Constituição" e a
"alternância no exercício
da Presidência".
Zelaya pretendia usar a
consulta como "legítimo
fundamento" para incluir
um referendo sobre a
Constituinte nas eleições
gerais de novembro, já que
a Constituição vigente não
prevê um mecanismo para
tal.
A consulta de Zelaya era
questionada por Justiça,
Ministério Público e Congresso, que julgaram que o
presidente havia extrapolado suas funções ao realizá-la. Argumentavam que
a atual Carta hondurenha
pode ser modificada por
dois terços do Congresso,
com exceção das cláusulas
pétreas, que incluem o veto à reeleição, e esse seria o
motivo da manobra. a
atual Carta hondurenha
pode ser modificada por
dois terços do Congresso.
mas a nova lei proíbe referendos seis meses antes
ou depois de eleições.
A consulta de Zelaya era
questionada por Justiça,
Ministério Público e Congresso, que julgaram que o
presidente havia extrapolado suas funções ao realizá-la.
O mecanismo do referendo foi aprovado em
2004, mas não havia sido
regulamentado. A lei para
tal foi aprovada na quarta
passada no Congresso, feita sob medida para inviabilizar a iniciativa do presidente. Zelaya pretendia
usar a consulta como "legítimo fundamento" para
incluir um referendo sobre a Constituinte nas
eleições gerais de novembro, mas a nova lei proíbe
referendos seis meses antes ou depois de eleições.
Com exceção das cláusulas pétreas -que incluem o veto à reeleição-,
a atual Carta hondurenha
pode ser modificada por
dois terços do Congresso.
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