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Campus tem ambiente tolerante
DA REDAÇÃO
A Universidade Hebraica de Jerusalém é conhecida por sua tolerância. É uma instituição onde israelenses e árabes israelenses estudam lado a lado. Entre os alunos regularmente matriculados na universidade, há 23 mil israelenses, 5.000 árabes israelenses e 1.500 estrangeiros.
O refeitório onde aconteceu o atentado -localizado no centro internacional Frank Sinatra (homenagem ao cantor americano)- era um ponto de encontro tradicional dos estudantes. "Era o refeitório mais popular de todo o campus, o lugar para ir", disse a estudante Alastair Goldrein, 19, do Reino Unido.
Era comum ver árabes e judeus conversando ou estudando juntos no refeitório, segundo estudantes da universidade.
Fundada em 1925, a universidade tem na sua origem o movimento sionista e é anterior à criação do Estado de Israel, em 1948.
Localizada no monte Scopus, a universidade viveu exilada do seu
campus entre 1948 e 1967, pois estava localizada na área que ficou
sob controle árabe no período.
Nesses anos, as aulas foram ministradas em diferentes locais de
Jerusalém.
O presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, recebeu
em novembro do ano passado o
título de doutor honoris causa da
Universidade Hebraica de Jerusalém. A cerimônia de entrega
aconteceu em São Paulo.
Com agências internacionais
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