São Paulo, quarta-feira, 01 de agosto de 2007

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IRLANDA DO NORTE

Exército britânico deixa a região depois de 38 anos

DA REDAÇÃO

Terminou ontem formalmente, depois de 38 anos, a intervenção militar britânica na Irlanda do Norte. Foi um marco simbólico, já que há dois anos as tropas não patrulham as ruas da região.
"Não precisamos mais deles", afirmou o comandante da polícia, que já opera nas áreas de maioria católica, antiga base do separatista IRA (Exército Republicano Irlandês). Os 5.000 militares britânicos remanescentes serão treinados apenas para operações no exterior.
O conflito entre católicos e protestantes deixou 3.600 mortos na Irlanda do Norte. A violência retrocedeu com o acordo de paz de 1998. Mas só após o 11 de Setembro o IRA renunciou às armas definitivamente.
Conflitos entre os católicos e protestantes irlandeses, de origem inglesa, são antigos. Chamados de "chimpanzés brancos" pelo historiador vitoriano Charles Kingsley, a "raça selvagem" da Irlanda nunca teve simpatia pelo caráter inglês, segundo o também vitoriano premiê Disraeli. Após a independência da Irlanda, o norte da ilha permaneceu ligado ao Reino Unido, que interveio em 1969 para conter a violência e em 1972 suspendeu a autonomia da região.


Com agências internacionais


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