São Paulo, segunda-feira, 01 de setembro de 2008

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Ventos devastam oeste de Cuba sem registrar mortes

DA REDAÇÃO

A passagem do furacão Gustav pelo oeste de Cuba resultou anteontem no deslocamento de mais de 300 mil pessoas, plantações devastadas e parte da infra-estrutura de transmissão elétrica e de comunicação derrubada. Contudo o levantamento inicial do desastre não registrou mortes, apesar de dezenas de feridos. Em Cuba, deslocamentos costumam ser feitos cedo e organizadamente.
No resto do Caribe, o furacão já matou 95 pessoas, 76 delas só no Haiti. Depois de passar por Cuba com categoria 4 -numa escala de 1 a 5-, Gustav retrocedeu a 3.
O vilarejo de Paso Real de San Diego (100 km a oeste de Havana) foi devastado por rajadas de vento de 340 km/h -recorde no país, até ser derrubada a torre de observação que media os ventos-, segundo Miguel Ángel Hernández, do Instituto Cubano de Meteorologia.
As regiões mais atingidas -a Província de Pinar del Río e a Ilha da Juventude- têm menos de 10% dos 11,2 milhões de habitantes de Cuba e importância econômica menor no país, que recentemente precisou adiar o pagamento de dívidas por conta dos preços de combustíveis e alimentos.
A exploração de níquel -maior exportação do país- não foi afetada, e a infra-estrutura turística sofreu pouco impacto. "O estrago está em centenas de milhões de dólares, mas não bilhões", disse um economista local à Reuters. "Poderia ter sido muito pior."


Com agências internacionais



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