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Senado é alvo principal na reta final da campanha
ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
Na reta final da campanha
eleitoral nos EUA, a batalha
para o Congresso se concentra no Senado: democratas fizeram um último esforço no
final de semana para evitar
perder o controle da Casa,
enquanto republicanos tentaram baixar expectativas.
As últimas pesquisas dão
como quase certo que a oposição conquistará maioria na
Câmara dos Representantes
na votação de amanhã, mas
o Senado é imprevisível.
A média das pesquisas calculada pelo site Real Clear
Politics apontava ontem para
ganho republicano de oito
vagas, o que os deixaria com
49 de 100 senadores.
"Não estou prevendo que
conquistaremos a maioria
nesta eleição", disse ontem o
senador republicano John
Cornyn (Texas) na rede ABC.
"Acho que provavelmente
vai levar duas eleições, mas
certamente há um potencial,
dependendo do comparecimento às urnas".
Já na Câmara, as pesquisas
mostravam 221 vagas de tendência republicana, 171 de
tendência democrata e 43
disputas indefinidas.
No voto genérico para
Congresso, republicanos têm
49,8% e democratas, 42%.
Michael Steele, presidente
do Comitê Nacional Republicano, afirmou ontem à CNN
que seu partido deveria ser
considerado bem-sucedido
mesmo se não retomar o controle da Câmara.
"Éramos um partido fora
do poder, que a imprensa
considerava "espécie em extinção". [Mas] lutamos para
voltar", disse ele.
Análise do "New York Times" indica que há suficientes vagas indefinidas para o
Senado para possibilitar aos
republicanos ganharem controle, mas só se forem vitoriosos em todas elas.
Para evitar esse quadro, o
presidente Barack Obama redobrou esforços nos últimos
dias. Ele passou em quatro
Estados no final de semana
-Connecticut, Illinois, Ohio
e Pensilvânia- para tentar
blindar os candidatos democratas locais contra uma derrota amanhã.
Em Chicago, pediu ao público que surpreenda os analistas. "Assim como fizeram
em 2008, podem desafiar as
previsões de novo neste
ano", disse.
Obama também teve a
imagem usada em um novo
comercial pago pelo Comitê
Nacional Democrata para enviar a mensagem ao eleitorado de que não devem ficar
sentados em casa.
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